sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Sunset

Se olharem com atenção para a fotografia durante uns momentos, até conseguem ouvir os grilos. É assim o pôr-do-sol no Alentejo, onde eu passei o último fim-de-semana. Mais um momento zen!

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Momentos Zen

Hoje de tarde passeava sozinha na cidade que me viu nascer, cidade essa que mudou muito ao longos destes anos. Ao caminhar pela urbe temos a sensação de que a marginalidade que cresceu por aqui se agarrou às paredes dos prédios e ao chão que pisamos. Tudo está escuro e tristonho. No entanto, ao divagar pelas ruas antigas da minha cidade, no meio desta sombra que a degradação espalha dou de caras com uma situação de rara beleza. Ao virar uma esquina sou invadida por uma suave melodia que se desprende de duas violas e de um trompete. À porta de uma livraria velha estão três músicos a tocar nada mais nada menos do que uma música doce de bossa nova, que se derrama por aquelas ruas tão estragadas e sujas e de repente tudo se torna mais bonito. Ao passar por eles a música cola-se a mim e não consigo deixar de sorrir e penso: este é o verdadeiro momento zen deste dia quente e azul. E senti-me feliz, ainda que por breves segundos - mais ou menos o tempo que levei a atravessar a rua - mas que segundos tão bons!... Bom fim-de-semana...

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Mais animada


Hoje já estou mais animada. Na noite em que escrevi aquele post resolvi desabafar com quem de direito e mostrei os meus pontos de vista, as minhas opiniões, o que me estava a magoar. Entre lágrimas e suspiros, tudo se resolveu, pelo menos por agora. Obrigada pela vossa força, é muito bom saber que estão desse lado sempre prontas para me animar. Normalmente sou muito optimista, mas todos temos os nossos momentos, não é? Enfim, já passou. Amanhã é um novo dia e na quarta já o sol brilha, dizem os senhores do tempo - at last! Beijocas! e obrigada...

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Silent void


Como se estivesse à deriva no espaço, à minha volta tudo é escuro e sombrio. Há estrelas, mas pouco brilham e eu sinto-me como se estivesse a cair no vazio. Assim estou eu. Hoje e de há uns tempos para cá. E ninguém desconfia porque guardo tudo para mim. Até um dia em que a paciência acaba.