quinta-feira, abril 23, 2009

Uma paixão: a Escrita

Escrever foi sempre uma das minhas paixões, desde que aprendi a escrever nunca mais parei: quando era adolescente escrevia religiosamente um diário, depois comecei a escrever histórias que eu própria inventava e ultimamente já tenho alguns livros escritos por mim. Claro que não foram editados, nem sei ao certo se os quero mandar para alguma editora... A verdade é que quando escrevo, faço-o para mim, raramente mostro os meus textos a alguém. Há uns tempos iniciei uma história e pensei na altura por que não colocar no meu blog? Quero que leiam este início e sinceramente digam-me o que acham. Sinceramente, ouviram? :)
Aqui vai:

" Olho em volta e não me canso de te procurar. Na rua, no café, na praia, na cor do céu, nos rostos das pessoas que passam por mim, nas músicas que soam no rádio, em todo o lado procuro por ti, mas não te encontro. Queria ver-te mais uma vez, queria poder ter novamente o privilégio de te contemplar, de observar a tua beleza que me causa tantas saudades.
De dia recordo o brilho e o desenho dos teus olhos, as tuas pestanas compridas que emolduram o teu olhar trocista; relembro a tua boca a sorrir, a abertura perfeita dos teus lábios, os teus dentes brancos e alinhados, sim relembro a tua boca cujo sabor nunca conheci. De noite sonho contigo, mas a imagem que me chega através dos corredores do meu cérebro, é uma imagem desfocada, alterada, diferente. Estarei a esquecer-te por fim? O vazio que me deixaste depois de desapareceres é tão grande, como será quando te esquecer?
Olho em volta e procuro nos homens que me rodeiam um traço da tua beleza. Todos me parecem feios, iguais, sem interesse. Depois de ti, nada é belo. Ninguém tem os olhos tão reluzentes como os teus, nenhum sorriso consegue ser envolvente e deslumbrante como o teu, enfim, ninguém se te compara.
Como vou viver, daqui para a frente, com este desejo de te rever e com esta incapacidade de encontrar beleza nos outros? Como? Quem me dera saber…"
A história continua, mas resolvi não passar mais para aqui, pois já devem estar a pensar que seca! Enfim, fico à espera das críticas!

segunda-feira, abril 13, 2009

Auto-estima

Hoje fui fazer o maldito cartão do cidadão e digo maldito porque o meu B.I. se lembrou de caducar e eu já perdi conta às vezes que fui à fedorenta e apinhada Loja do Cidadão (essa outra maravilhosa invenção) para tentar tirar o C.C., sim, tentar, pois de todas as vezes que lá fui, voltei para trás, uma vez que já não havia senhas... Haja paciência! Enfim, após muita persistência e alguma inteligência é preciso dizê-lo, resolvi ir a uma Conservatória do Registo Civil numa terriola acerca de 30km de onde vivo na esperança de conseguir tirar o inominável cartão do cidadão. Para quem não sabe, aquelas fotografiazinhas que nós preocupadamente vamos tirar ao fotógrafo já não servem para nada, as fotos são tiradas in loco e de forma quase inesperada, o que nos faz abrir a boca de espanto quando vemos a nossa imagem a preto e branco no papel e pensamos Meu Deus, esta sou eu? Pareço uma presidiária! Digo-vos, leitores e leitoras, não há auto-estima que aguente perante tanta fealdade! Quem inventou esta máquina podia ter tido esta preocupaçãozita Vamos lá tirar fotos de portugueses alegres e com ar bonito! Mas não: a realidade é nua e crua! Já não basta pagar 12 euros, ainda levamos uma foto horrorosa que nos vai acompanhar sempre! Depois venham-me dizer que os portugueses estão desanimados... Pudera! Agora já nem é preciso ver as notícias para se ficar triste, basta olhar para o Cartão do Cidadão! lool!
P.S. - Vou a correr para a Corporacion Dermostética! ou não!