sábado, junho 27, 2009

Distante

Tenho andado tão distante, eu sei. Porquê? Há duas razões, a primeira muito trabalho; a segunda, pouca vontade. Desculpem-me, mas tenho tido pouca vontade de escrever ou de ler as vossas palavras, começo mesmo a pôr em causa a existência deste blog. Talvez esteja na altura de um afastamento, talvez fosse uma boa altura para tirar férias deste mundo virtual... Ao mesmo tempo tenho medo de voltar mais tarde e de não vos encontrar por aqui... Tantas indecisões... Pode ser que isto me passe... Vamos ter esperança.

sexta-feira, junho 12, 2009

Por aqui e por ali

Vou andando por aqui, dando uma espreitadela nos blogs, umas vezes comentando, outras nem tanto, vou corrigindo provas globais, preparo-me para mais um final do ano lectivo - já? - e espero por uns livros que queria muito ler e que encomendei na Amazon.uk porque em Portugal não os editaram e ... ufa! Tem sido assim a minha vida na última semana, nada de novo aconteceu, também não esperava que nada acontecesse e assim, com esta velocidade de cruzeiro vamos andando sabe-se lá para onde... Não estou triste, embora provavelmente as minhas palavras o pareçam, não, estou apenas epicurista como Ricardo Reis neste fantástico poema, que é um dos meus preferidos:
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento
-Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o obolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.
Bom fim-de-semana...

domingo, junho 07, 2009

Personal record

Li quatro livros - uns com 500 páginas, outro com 600 e o último com 756 páginas em inglês - em duas semanas!!!! Dá para entrar no Guiness? lol
É o que acontece quando se adora ler e quando nos apaixonamos pela história que estamos a ler. Confesso que não sou pessoa de ler o que os outros lêem, mas desta vez tenho de dar a mão à palmatória, pois fui enfeitiçada por esta Twilight Saga... Acabei por perceber porque tanta gente se apaixonou por esta história... Simplesmente porque nos arranca da nossa vida medíocre, porque nos faz sonhar e suspirar. Vivam os escritores que nos conseguem fazer sentir isto!
P.S. - O que aconteceu à Ceres? Não consigo encontrar o blog dela!