de convivência com os nossos filhos e a sensação é a de que sempre fizeram parte da nossa vida. Já quase não me lembro do início, embora note que eles estão mais crescidos, mais bonitos (se é que é possível) e muito desenvolvidos. O M. movimenta-se pela casa que já entende como sua, tem os seus locais favoritos, os seus brinquedos mais queridos, abraça-se aos cães, chama por nós quando precisa de ajuda para coisa muito muito difícil, como por exemplo, duas peças de lego que não encaixam! ou vem a correr para mim com o dedo estendido porque se magoou e quer que lhe dê um beijinho... :) O R. descobriu um novo mundo desde que começou a andar e agora experimenta as primeiras palavras (mamã, papá, cão, papa, uauá - água, bia - bolacha e etc), no outro dia fez uma frase com duas palavras (mamã toma) e eu senti o coração a encher-se de orgulho por estar a presenciar a sua evolução, na verdade não foi orgulho, foi antes sentir-me privilegiada por assitir a este milagre que é um filho.
Agora que comecei a trabalhar, passo o dia inteiro a desejar que acabe rápido para poder regressar a casa, porque sei que pouco depois chegam eles com o pai. De repente, todos os problemas que tinha ou que pensava ter desapareceram e apenas interessam estes dois seres, são eles agora o centro da minha vida. Dou por mim a sorrir quando penso neles, o meu coração acelera-se quando me abraçam e apetece-me chorar de alegria quando superam uma dificuldade ou quando fazem uma nova conquista na sua evolução. Acho que estou apaixonada! :)