quinta-feira, maio 24, 2012

Quase sete meses

de convivência com os nossos filhos e a sensação é a de que sempre fizeram parte da nossa vida. Já quase não me lembro do início, embora note que eles estão mais crescidos, mais bonitos (se é que é possível) e muito desenvolvidos. O M. movimenta-se pela casa que já entende como sua, tem os seus locais favoritos, os seus brinquedos mais queridos, abraça-se aos cães, chama por nós quando precisa de ajuda para coisa muito muito difícil, como por exemplo, duas peças de lego que não encaixam! ou vem a correr para mim com o dedo estendido porque se magoou e quer que lhe dê um beijinho... :) O R. descobriu um novo mundo desde que começou a andar  e agora experimenta as primeiras palavras (mamã, papá, cão, papa, uauá - água, bia - bolacha e etc), no outro dia fez uma frase com duas palavras (mamã toma) e eu senti o coração a encher-se de orgulho por estar a presenciar a sua evolução, na verdade não foi orgulho, foi antes sentir-me privilegiada por assitir a este milagre que é um filho. 
Agora que comecei a trabalhar, passo o dia inteiro a desejar que acabe rápido para poder regressar a casa, porque sei que pouco depois chegam eles com o pai. De repente, todos os problemas que tinha ou que pensava ter desapareceram e apenas interessam estes dois seres, são eles agora o centro da minha vida. Dou por mim a sorrir quando penso neles, o meu coração acelera-se quando me abraçam e apetece-me chorar de alegria quando superam uma dificuldade ou quando fazem uma nova conquista na sua evolução. Acho que estou apaixonada! :)

domingo, maio 06, 2012

Dia da Mãe

Como não poderia deixar de ser, tinha de escrever sobre este dia, uma vez que é o primeiro ano em que o celebro como mãe. O dia da Mãe sempre foi um pouco doloroso durante todos os anos em que desejei um filho e ele não chegava. Passava-o com a minha mãe, mas secretamente invejava todas as mulheres que já tinham conseguido aquilo que para mim era tão difícil de conseguir. E finalmente, depois de tanta espera, de tanto sofrimento, sou Mãe e a dobrar! Aprendi a amar incondicionalmente, a perdoar e principalmente a ser altruísta. Não sou daquelas pessoas que acredita que uma mulher só se realiza totalmente quando é mãe, não, mas a verdade é que me sinto muito mais completa desde que o R. e o M. entraram na minha vida e no meu coração. Amo-vos, meus filhos e obrigado por me terem dado a possibilidade de sentir este intenso AMOR.