Este post era inevitável. Todas as que esperam há anos pela maternidade pensaram hoje na infertilidade (mais uma vez), hoje, que é o dia da Mãe. De há cinco anos para cá que este dia me custa muito, mas este ano foi diferente. Talvez porque sinta que ser mãe já não está necessariamente nas minhas mãos, talvez porque em cinco - tantos já! - anos eu tenha crescido, talvez tenha amadurecido e este dia já não me magoa, talvez, talvez... Vou ser mãe, só não sei quando...
P.S. - Em relação ao meu último texto, em que vos dei o ar da minha graça na escrita, agradeço-vos os comentários que me deixaram, os incentivos, as palavras de carinho, mas como já vos disse, eu escrevo essencialmente para mim. Tenho a completa noção de que há gente que escreve dez vezes melhor do que eu, no entanto quando escrevo não penso nisso, penso só que estou a escrever aquilo que me vem à cabeça, aquilo que me apetece... Em relação à leitora que disse que a escrita era lamechas, é natural, a personagem está apaixonada, a sua linguagem tinha de ser mais sentimental... Já que algumas me pediram para que continuasse, pode ser que daqui a uns dias escreva aqui mais um bocadinho! Boa semana!